uma igreja que se preocupa com você

Centenário da AD no Brasil.

 

A Igreja Assembleia de Deus

Poder pentecostal por meio do batismo com Espírito Santo. Essa é a principal diferença entre as Assembleias de Deus e outras denominações protestantes. A instituição crê que o batismo concede aos crentes vários benefícios como estão registrados na Bíblia no livro de Atos dos Apostólos nos capítulos 1.4,8; 8.15-17. Embora esta convicção pentecostal seja distintiva, a Assembleia de Deus não a tem como mais importante do que as outras doutrinas, conforme registro de Atos 2.4.

Tendo a Bíblia como a sua única regra de fé e prática, a confissão das Assembleias de Deus realça a salvação pela crença no sacrifício vicário de Cristo, a atualidade do batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais e a esperança na segunda vinda do Senhor Jesus.

No que tange a administração, as igrejas Assembleias de Deus atuam em cada lugar sem estarem ligadas a uma instituição nacional. Esta é feita através dos pastores que são filiados à Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), com sede no Rio de Janeiro.

Em cada Estado, os pastores estão ligados à convenções regionais ou a ministérios. Essas convenções, em geral, credenciam evangelistas e pastores, cuidam de assuntos da liderança e de direção das igrejas e operam um tipo de liderança regional entre a igreja local e a Convenção Geral.

Prestes a completar 100 anos, as Assembleias de Deus reúnem milhões de membros em todo o Brasil, promovem por meio da CGADB e da CPAD eventos em todo o Brasil voltados para todas as faixas etárias, divulgando a mensagem pentecostal: Jesus salva, cura, batiza com o Espírito Santo e em breve voltará!



A história do Movimento Pentecostal

 

No Dia de Pentecostes (33 d.C.), quando o Espírito Santo veio sobre os discípulos, dez dias após Jesus ter subido aos céus, eles começaram a demonstrar manifestações miraculosas, incluindo línguas estranhas, discernimento de espíritos, profecias e dons de curar. O evento se repetiu em Samaria, Damasco, Cesaréia e Éfeso (At 2.1-13; 8.14-17; 9.17,18; 10.44-46; 19.1-7). Imediatamente depois do Dia de Pentecostes, os discípulos começaram a espalhar o evangelho por todo o mundo conhecido. Portanto, o Pentecostes foi o prelúdio, o início de outros Pentecostes que a história registra.

Por volta de 96 d.C., Clemente, bispo de Roma, e Inácio, bispo de Antioquia, documentaram a continuidade da operação dos dons proféticos. No segundo século temos os registros e testemunhos de Justino, o Mártir (100-165); Ireneu de Lyon (França) (115-202); Hipólito de Roma (160-235); montanismo na Frígia (150); Teófilo de Antioquia (181) e Tertuliano (160-220). Entre as manifestações espirituais registradas, estão: profecias, revelações, discernimento de espíritos, libertação de endemoninhados, línguas estranhas, curas, milagres, ressurreição de mortos e outros dons espirituais.

Do terceiro século até ao início do século 20, há centenas de registros e testemunhos de manifestações espirituais vivenciados por crentes em diferentes partes do mundo. Pesquisadores renomados estimam que, em 1900, chegava a 981.400 pessoas o total mundial de pentecostais, carismáticos e neocarismáticos.  O século 20 inicia com o testemunho do batismo no Espírito Santo da evangelista da Santidade, Agnes Ozman, em 1º de janeiro de 1901, aluna do pastor metodista, Charles Fox Parham, em Topeka, Kansas, EUA. O avivamento pentecostal cresce por todas as partes dos Estados Unidos, tendo o seu ponto alto o despertamento da Rua Azusa 312, em Los Angeles, Califórnia, com o pastor William Joseph Seymour. O que ocorre em outras partes do mundo como na Suécia, Noruega, Finlândia, Índia, Coréia do Sul, País de Gales, Inglaterra, Suíça, Canadá, China, Egito, Chile, México, Congo, Argentina, Peru, Bulgária, Guatemala, Porto Rico, Rússia e Ucrânia.

No Brasil, o pastor batista Paulo Malaquias recebeu o batismo no Espírito Santo em 1908, Ramada, Ijuí, Rio Grande do Sul, e o pastor leto-batista Pedro Graudin teve a mesma experiência em 1909, em Guaramirim (Bananal), Santa Catarina (Brasil); Neste mesmo ano, Karlis Andermanis, pastor da Igreja leto-batista de Rio Novo (Santa Catarina), recebeu o batismo no Espírito Santo com o falar em línguas estranhas. Com a chegada do ítalo-americano Luigi Francescon ao Brasil, houve batismos no Espírito Santo em Santo Antonio da Platina (PR), em 20 de abril de 1910, e em São Paulo, em 20 de junho de 1910, dando origem à Congregação Cristã do Brasil.

Em 10 de junho de 1911, a crente batista, Celina Albuquerque, recebeu o batismo no Espírito Santo, na cidade de Belém do Pará, em confirmação à pregação pentecostal de Gunnar Vingren e Daniel Berg, dando início à Missão da Fé Apostólica, posteriormente, Assembleia de Deus. Nas décadas de 40 e 50 são iniciados os movimentos de renovação espiritual entre os batistas tradicionais brasileiros, dando origem à Convenção Batista Nacional na década de 60. Nos anos 50 começam as cruzadas de milagres e curas em tendas que deram origem à Igreja Quadrangular do Brasil e a outras denominações pentecostais. Nas décadas de 60 e 70 irrompeu o avivamento pentecostal entre presbiterianos e metodistas que deu origem a dois destacados movimentos, a Igreja Presbiteriana Renovada e os Metodistas Wesleianos.

Em todo o mundo, no ano 2000, os crentes pentecostais, carismáticos e neocarismáticos chegavam a 523.767.390 pessoas.  No Brasil, segundo o Censo do IBGE do ano 2000, os pentecostais totalizavam 17.617.307, ou 67,2% dos 26.184.941 evangélicos brasileiros.

Fonte:
Dicionário do Movimento Pentecostal, Isael de Araujo, Rio de Janeiro, CPAD, 2007: verbetes “Cronologia do Pentecostalismo Mundial”, pp. 231-243 e “Cronologia do Pentecostalismo no Brasil, pp. 243-247.

 

 


 Voz das Assembleias de Deus
Primeira transmissão de programa pioneiro do radioevangelismo brasileiro foi ao ar há 55 anos
 

No dia 2 de janeiro de 1955 foi ao ar pela primeira vez o programa de rádio Voz das Assembleias de Deus. Pioneiro do radioevangelismo brasileiro, o programa foi iniciado pelo missionário Nels Lawrence Olson, e transmitido pela rádio Tamoio, do Rio de Janeiro, e para outras partes do Brasil pelas rádios Tupi, Mayrink Veiga, Copacabana, Relógio, Mundial, Atalaia, Marumby, Boas Novas, e por mais oito rádios em outros Estados.

O orador, Lawrence Olson, teve ao seu lado no primeiro programa, o missionário Nels Nelson, os pastores Paulo Leivas Macalão, José Pimentel de Carvalho, Marcelino Margarida, Moisés Malafaia, Belarmino Pedro Ramos, João Kolenda Lemos e sua esposa Ruth Dorris Lemos, André Hargrave e sua esposa, além de outros pastores e membros de igrejas do Rio de Janeiro.

O programa era transmitido tradicionalmente aos domingos, às 22h, após o culto noturno das igrejas. Era transmitido também para outros países pela HCJB (Voz dos Andes), de Quito (Equador) e pela KGEI, da Califórnia (EUA).

Foram narradores do programa: José Pimentel de Carvalho, Emílio Conde, João Pereira de Andrade e Silva, Luís Babo e Kleber Moura. A mensagem era sempre pregada por Nels Lawrence Olson. O programa foi transmitido durante 34 anos, até o retorno definitivo de Lawrence Olson aos Estados Unidos, em 1989.

 

A origem das Assembleias de Deus no Brasil
Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram a Belém do Pará em 1910 e iniciaram esta grande obra


A origem das Assembleias de Deus no Brasil está no fogo do reavivamento que varreu o mundo por volta de 1900, início do Século XX, especialmente na América do Norte. Os participantes desse reavivamento foram cheios do Espírito Santo da mesma forma que os discípulos e os seguidores de Jesus durante a Festa Judaica do Pentecostes, no início da Igreja Primitiva, conforme está escrito em Atos 2. Assim, eles foram chamados de “pentecostais”.
Exatamente como os crentes que estavam no Cenáculo, os precursores do reavivamento do Século XX falaram em outras línguas que não as suas originais quando receberam o batismo no Espírito Santo. Outras manifestações sobrenaturais tais como profecia, interpretação de línguas, conversões e curas também aconteceram.

Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram a Belém do Pará, em 19 de novembro de 1910, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil por meio da pregação de Jesus Cristo como o único e suficiente Salvador da Humanidade e a atualidade do Batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais. As igrejas existentes na época – Batista de Belém do Pará, Presbiteriana, Anglicana e Metodista - ficaram bastante incomodadas com a nova doutrina dos missionários, principalmente por causa de alguns irmãos que se mostravam abertos ao ensino pentecostal. A irmã Celina de Albuquerque, na madrugada do dia 18 de junho de 1911, foi a primeira crente a receber o batismo no Espírito Santo, o que não demorou a ocorrer também com outros irmãos.

O clima ficou tenso naquela comunidade, pois um número cada vez maior de membros curiosos visitava a residência de Berg e Vingren, onde realizavam reuniões de oração. Resultado: eles e mais dezenove irmãos acabaram sendo desligados da Igreja Batista. Convictos e resolvidos a se organizar, fundaram a Missão de Fé Apostólica em 18 de junho de 1911, que mais tarde, em 1918, ficou conhecida como Assembleia de Deus.

Em poucas décadas, a Assembleia de Deus, a partir de Belém do Pará, onde nasceu, começou a penetrar em todas as vilas e cidades até alcançar os grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Em virtude de seu fenomenal crescimento, os pentecostais começaram a fazer diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, o clero católico despertou para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a tornar-se, no futuro, uma nação protestante.


         
      


 


 

Até Aqui nos Ajudou o Senhor !!!

Crie o seu site grátisWebnode